Sou madeira ardida, queimada.
Sou a cinza esquecida, pisada.
Sou um rei sem terra, sem coroa,
sou o uivo que a noite entoa.
Sou um mar revolto, zangado.
Sou um trovão abrupto, rasgado.
Sou a chuva fria, chorosa,
sou página vazia, sem prosa.
Triste o gemido, lamento cantado,
um fado perdido, um olhar cansado.
Sou a cruz na campa que a vida plantou,
destino que a sorte à morte amarrou.
Sou a cinza esquecida, pisada.
Sou um rei sem terra, sem coroa,
sou o uivo que a noite entoa.
Sou um mar revolto, zangado.
Sou um trovão abrupto, rasgado.
Sou a chuva fria, chorosa,
sou página vazia, sem prosa.
Triste o gemido, lamento cantado,
um fado perdido, um olhar cansado.
Sou a cruz na campa que a vida plantou,
destino que a sorte à morte amarrou.
3 comentários:
Nao te esqueças de dizer que no meio disso tudo...és um poeta.
LC
Tudo isto é triste demais para seres tu.
LC: dificilmente, mas obrigado. mas estou a aprender em alguns blogues... ;-)
SS: "olhe que não, olhe que não".
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