a velha que não tem onde dormir,
sozinha, não há mais com quem falar.
A velha que na pressa de partir
se esquece que não tem onde chegar.
Lá vai a velha,
vestida com retalhos dos seus passados.
Não se vê, não se ouve, é indiferente.
E quando pede sonhos emprestados
dizes que não mesmo sem a olhar de frente.
Lá vai a velha
a "idosa", a "sem-abrigo", a "pedinte"
que pinta um quadro triste nesta rua.
Não repares, esquece no dia seguinte,
que a imagem desta velha não é tua...
a imagem é daqui.
6 comentários:
hum... dos meus preferidos até agora....? outra vez... hihihi :)
Quando o Trigo escreve temos normalmente facilidade em descobrir dez poemas (ou letras) favoritos em dez.
;)
Aquele abraço
Ora aí estão dois dos meus maiores críticos. Não só pq são amigos, mas pq são sinceros tb. O que torna as vossas opiniões mais valorosas ainda. gente boa, no fundo - sou um privilegiado.
Muito obrigado. bjos e abraços.
obg pela tua saudade.
o tempo tem-me traido.
vou ver se recupero esta pausa.
bj
lc
Sim, sim, mto bonito... Mas não existiu em tempos uma Velha Caquética?? ;)
Saudades...
xxx
Sim, Inês, é um facto. mas a abordagem era diferente, como te lembras. A Velja Caquética (título de uma música) deu-nos muitas alegrias e vários momentos de risadas em coro...
bjos
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