quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Amor perdido

Meu amor, minha jura,
minha sede de aventura,
já não te vejo a sorrir
já não te sonho ao dormir.

Meu amor, de nós um beijo
já não acorda o desejo
de chorar junto a teus pés,
por te ver uma última vez.

Meu amor, eu tenho inveja
de quem te ama e te beija.
Quem à noite está a teu lado,
teu amor - feliz seu fado.

Meu amor, quanta amargura
que gerou essa doçura.
Quando o teu amor morreu,
meu amor, nasceu o meu...

7 comentários:

Anónimo disse...

Uau! Que força têm as tuas palavras. Parabéns pela forma como escreves. És muito bom de ler.
Bj

Ricardo disse...

Parabéns Trigo... mais um bom momento de leitura.
Abração

Sandro disse...

Muito bom..

JPT disse...

SSun: é sempre um prazer ter-te por cá. Nestas lides da poesia, és de quem mais me lê. e ainda bem. bjinho.

Ricardo: Um abraço. Muito obrigado. A inspiração tem falhado, mas, qual morto a estrebuchar, ainda apresenta estes espasmos...

Sandro: Obrigado pela visita. Um privilégio e uma honra para mim, tendo em conta o teu blogue (que visito sempre que possível, aliás). Um abraço.

Proprietária disse...

Caramba...

The Star disse...

Podes passar no meu blog.
Elegi o teu blog com o prémio do "blog que vicia". ;)

Davi Reis disse...

Obrigado, meu Ary.