terça-feira, 2 de junho de 2009

Questões do dia-a-dia XXVIII

- Por que razão os presos não podem fazer trabalhos úteis ou que ajudem a pagar a sua "estadia" (limpeza de matas, por exemplo), mas têm tempo para coisas como "grupos de teatro"?

- Há mais alguém que acha que há quem queira transformar os homens em "mulheres com pilinha"?

- Os estimados leitores ouviram alguma discussão sobre ideias políticas na campanha para as eleições europeias?

6 comentários:

The Star disse...

1) Ora cá está alguém que partilha da minha opinião. Longe vão os tempos em que se construíam estádios com a força humana dos presos. Não digo que os colocassem a fazer trabalhos pesados, mas que fossem úteis para a sociedade, como limpar as matas, por exemplo. Andamos nós a pagar para eles terem comida e roupa de borla! :s

2) Não sei muito bem ao que te referes.

3) Sobre política não falo, detesto e não percebo nada (aliás, acho que os nossos políticos também não percebem nada!). :p

JPT disse...

Vamos lá ver se consigo explicar isto sem parecer machista (o que não sou). Hoje em dia, com a necessidade de ambos os pais trabalharem, uma vez que a mulher estabelece objectivos na sua vida profissional e esta é necessária para o equilíbrio orçamental da família, as tarefas dos homens e das mulheres em casa tendem a misturar-se. E ainda bem. Acho muito bem que o homem lave a loiça se for necessário, ou aspire a casa. Mas, em conversas com várias pessoas, dá-me a ideia de que há gente que quer tornar os homens tão parecidos com mulheres que a sua natureza quase que desaparece. Há coisas que um homem deve fazer, se houver um em casa. Mudar tomadas e lâmpadas. Levar o lixo à rua. Montar móveis do Ikea. Montar móveis sem ser do Ikea. Encarregar-se da instalação do sistema de Home Cinema. Tratar da organização dos vinhos. Ir buscar lenha e acender a lareira. Não vejo a minha mulher a fazer isso. Nem quero que o faça.
Se um rapaz não quer passar a ferro (ou para tal não tem jeito), porque raio se ha-de crucificar o homem ?!? Vem mal ao mundo se for a mulher a fazê-lo? Ou as ideias extremistas fazem com que passemos de uma realidade em que a mulher era uma escrava da casa para uma era em que se o homem não souber coser um botão na camisa tem de ser queimado num auto-de-fé. Haja meio termo.

Um homem é um homem. Uma mulher é uma mulher. Com naturezas diferentes, responsabilidades comparáveis. Unidos pelas suas tarefas, separados pelas coisas que os tornam únicos. Nenhum é melhor que o outro, mas nenhum é igual ao outro. Ainda bem que assim é.

Nota do editor: eu não sei coser. Mas sei cozer. E não me importo de fazer de tudo em casa. Mas irritam-me as (e os ) feministas.
Vamos lá ver se não acendi o lume para o meu auto-de-fé.

KuatrOvos disse...

Quanto à segunda pergunta... SIM! Cuidado com elas ou pelo menos com algumas delas. :)

Em relação às eleições... hoje ouvi o portas a discutir a suposta cor de um cartão dado a este governo, que não era amarelo, mas vermelhão. Com toda a conotação gayzola na voz.

::: _LipE_ ::: disse...

Assim é que é... Sem medo de falar! ;)

Su disse...

Mulheres de pilinha??? Não amigo. Ninguém critica os homens por passarem mal a ferro, ou limparem mal o chão. A crítica vem quando não o fazem por alegadamente serem tarefas de mulher capazes de comprometer a sua masculinidade. Infelizmente ainda há homens que não estendem a roupa porque é uma vergonha. Ós homens quando ajudam até são bastante elogiados pelas mulheres às amigas, as mulheres quando fazem tudo em casa nem isso têm, porque é o trabalho delas. Para além disso, nunca vi uma mulher recusar-se a montar um móvel, mudar uma lâmpada ou pregar um quadro na parede por ser tarefa de homem.

JPT disse...

ai ai, Su. Dá-me ideia que gostas um bocadinho de "mulheres com pilinha"...