segunda-feira, 9 de março de 2009

No fim

Deixa-me, vira-me as costas, não me dês a mão.
Ouve este requiem sem que se saiba por quem,
deixa a pedra triste e fria que não pertence a ninguém
cobrir a terra molhada que me tapa sem perdão.

Não me chores, não demores. Na verdade, nem visites
esta última morada esquecida no teu mundo.
Já desci ao purgatório, fui julgado lá no fundo
por pecados emprestados e demência sem limites.

1 comentário:

Anónimo disse...

espera... calma.... foste ao "fundo" do "mundo"? Incrível...
hihihi

Giro :)