Por que esperas? Onde vais?
Não te esmeras? Já não sais?
És a mosca na parede, na parede do meu quarto.
Zelas na noite mais escura um sonho de sombras farto.
Não te esmeras? Já não sais?
És a mosca na parede, na parede do meu quarto.
Zelas na noite mais escura um sonho de sombras farto.
És a mosca na parede, ponto negro em alvo manto,
pesadelo em quarto escuro, triste razão do meu pranto.
Não te mexes? Já não voas?
Essas asas não são tuas?
És a mosca na minha alma, no canto do meu sentir.
Sinto de olhos fechados a tua vontade de zumbir.
És a mosca sem ser mosca, vives quando os olhos fecho,
morres quando eu ganho asas e faço meu o teu ensejo.
2 comentários:
Tem música dentro, tem...
;)
e, se for tua, é uma honra.
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