sábado, 26 de julho de 2008

Viver como uma sombra

Sou uma sombra na parede,
invisível, inaudível, que por lá mora.
Deambulante, chorosa, morrendo triste.
Vivendo do fogo, de chama em riste,
arrastando-se sem futuro, num agora.

7 comentários:

Anónimo disse...

mto bom... mto bom...

ve la se fazes um poema sobre a tua primeira derrota no Risco, que vai ocorrer amanhã.


beijinhos

The Star disse...

Excelente poema, muito bom, como sempre.
Adorei!!!!

JPF disse...

Dizes que no jogo és imbatível
Que ganhas sempre, mesmo com o povo Mourisco.
Pois, amigo, considera-te avisado,
Há quem diga que o teu destino está traçado:
É hoje que vais perder no Risco.

JPT disse...

hum... obrigado pelos elogios. É também para vós que escrevo.

JPF: joguei dois jogos e ganhei ambos. como na semana passada, de resto...

Rafeiro Perfumado disse...

E se eu for sacana e acender a luz?

JPF disse...

Jogaste dois jogos e ambos ganhaste
Pois tens a tenacidade de um crocodilo.
Mas não fiques à sombra da bananeira;
Há que treinar a vida inteira,
Sempre a malhar ferro naquilo.

JPT disse...

Rafeiro:
Com a pata no interruptor,
traças com luz a minha sorte.
Dá-me descanso, por favor,
esta chama que sei de cor
anseia esse beijo da morte.

JPF:
A malhar ferro estou eu,
a conquistar continentes.
América do sul já ardeu,
Ontário também é meu,
estou sempre "a mostrar os dentes"