terça-feira, 15 de julho de 2008

Mil vozes

Oiço mil vozes dentro de mim,
que de Napoleão nascem audazes,
vergam pilares e são capazes
de vestir mortos em tons de cetim.

Vozes gritantes em lábios roubados,
um brado sem dono, felino, só meu.
Berros gigantes de raiva forrados,
acordam demónios errantes no céu.

- sic transit gloria mundi

9 comentários:

INFORMANIACA disse...

Acredito que no meio dessas mil vozes...haja uma que te diz para nunca desistires de escrever...porque vale a pena ler-te!

Beijo

LC

Proprietária disse...

Mil vozes...? Isso n será esquizofrenia?? :-D
xxx
PS - daqui tinha q vir a piada seca... Mas que não te demova de mandares mais destes! :)

Davi Reis disse...

Companheiro, nada melhor, perante poesia e anacronismo (referindo-me a Napoleão, obviamente), do que colocar-te uma questão no Caderno...

;)

Telegraficamente: Vi Fred à tarde STOP Futebolada impossível

Aquele abraço

JPT disse...

INFO.: muito obrigado. o elogio, de quem vem, tem ainda mais sabor.

Prop: menos tempo livre, menos coisas escritas. E para colocar no blogue só para fazer número, n vale a pena...

Davi: já lá tens a resposta no caderno... abraço

The Star disse...

Ler-te é sempre um prazer, ainda mais quando escreves com tanta inspiração.
Adorava saber escrever assim. ;)

JPT disse...

The star: mas já alguém te disse que não sabes? Acredito que os teus dotes poéticos não sejam como tu os crês. Experimenta.

muito obrigado pelo elogio.

The Star disse...

Nunca me disseram que não sei, eu é que tenho perfeita consciência que a minha escrita não é a mais cuidada.
Quanto aos meus dotes poéticos, nem queiras saber como são... Não percebo minimamente do assunto, apenas gosto de a ler, e tento senti-la.

JPT disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
JPT disse...

The star: pois eu gostava de tirar essas conclusões por análise própria...
para leres poesia (mesmo que má), serás sempre bem-vinda no rato.