domingo, 29 de junho de 2008

O que se faz quando se acorda às 7h00 num Domingo...

O módulo wireless do meu router da D-link deixou de funcionar, e tentei de tudo, mas nada funcionou, nem mesmo após um update de firmware. Desliguei-o. Peguei no modem ADSL2+ da Linkys e configurei as definições PPPoe. Activei a firewall e o DHCP, mas coloquei uma pool de endereços com um intervalo de apenas 1, de forma a forçar o router da SMC (2304WBR-AG) a ficar nesse endereço e a fechar tudo o resto (funcionou sem problemas). Desliguei o endereçamento por MAC Address. Fiz o mesmo no router da SMC. Liguei o DHCP neste dispositivo (até agora, tinha sempre "forçado" os endereços dos computadores) e criei um espectro de endereços atribuíveis de 100. Abri portas TCP e UDP para as aplicações mais comuns e, claro está, alterei as passwords de administração do router. Activei a rede sem fios e configurei uma encriptação WPA TKIP com uma chave de rede com letras e números. Activei o UPnP. Está tudo a funcionar bem, muito embora só tenha disponível os standards "a" e "g". Como o router é antigo, não é draft-n, pelo que por vezes acedo à Net na sala a 54Mbps...
Configurei a máquina no escritório, o portátil, o Media Center na sala e o telemóvel. Está tudo a funcionar às 7h40. E agora?

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Dublin, Irlanda

Gosto da Irlanda, gosto dos irlandeses. Isso é inegável. É um país simpático e talvez um reflexo do que nós poderíamos ter sido se tivéssemos efectivamente aplicado com cabeça os fundos que a União Europeia nos facultou. Estive na edição de 2008 do HP Labs, um evento onde o fabricante dá aos jornalistas e analistas de mercado uma série de esclarecimentos técnicos sobre as tecnologias em que está a apostar e os produtos que pretende lançar durante o ano. Além de ver o que a multinacional americana prepara para breve, tive a oportunidade de pôr a conversa em dia com amigos jornalistas de outros países que já não via há algum tempo.
Não fiquei exactamente em Dublin, mas nos arredores, que já são campo. O melhor são mesmo as paisagens lindas de morrer e as pessoas. Como é possível haver gente tão simpática numa ilha que está tão perto de um dos centros mundiais de imbecis e de gente cheia de si mesma? O pior? A comida e o clima, muito parecidos com o que os vizinhos ingleses têm (para dissipar dúvidas, foi a estes que eu me referi em termos tão pouco abonatórios).
A viagem para a capital da ilha correu bem (voo directo), mas chegámos tarde, pelo que o almoço se resumiu a uma sandes e a um pacote de batatas no avião. Ainda por cima, teve de ser pago, porque a Aer Lingus não oferece refeições a bordo (bendita TAP). O jantar foi razoável, mas no dia seguinte o almoço resumiu-se a umas sandes e pouco mais. O pior mesmo foi a viagem de volta, que implicou uma passagem pelo Algarve, onde ficaram todas as outras pessoas que iam no avião (e eram todas irlandesas). Eu também fiquei, já que o atraso no voo da Aer Lingus fez com que perdesse o último avião para Lisboa (ainda o vi sair). Não havia comboios aquela hora. Hipóteses? Ficar a dormir no Algarve ou alugar um carro e voltar para a capital. Devido ao trabalho que me esperava em Lisboa, optei pela segunda. Jantei tarde em Faro e pus-me a caminho. Cheguei às 2 horas da manhã. Tarde, a más horas e cansado. São os riscos de apostar tudo num último voo do dia...

Detalhes da viagem
Tempo de viagem – 1 (aquela escala no Algarve dita a má nota…)
Clima – 2 (frio e chuva. Em Lisboa, 30 graus)
Estadia – 3 (hotel numa zona linda, mas nem deu para "explorar"...)
Comida – 2 (sandes não são almoço, lamento)
Interacção com nativos – 4
Geral – 2,4

A conferir provas de cor depois de impressas. Para pensarem que até percebo alguma coisa disto…

terça-feira, 24 de junho de 2008

Já vos disse que adoro História?

Quando os ingleses pisaram pela primeira vez solo australiano, em 1770, depararam-se com um estranho animal que saltava constantemente. Após terem perguntado aos nativos qual o nome do bicho, receberam como resposta «Kan Ghu Ru». Adaptando o nome à fonética inglesa, passaram a denominar o animal de kangaroo.
Desconheciam porém os bifes que os indígenas lhes tinham na realidade respondido «não percebo». Eis pois como se chama o nosso amigo de ar simpático e porte atlético.

domingo, 22 de junho de 2008

Polls do deserto IV - o europeu: os resultados

A desilusão é grande, mas o desporto é assim mesmo: há quem falhe golos à boca da baliza e "faça coisas bonitas", e há quem coloque a eficácia acima de tudo e esteja nos quartos de final da competição.
O Europeu ainda não acabou, mas a poll já fechou - de outra forma, não faria sentido. A confiança na selecção de todos nós de nada valeu. Quase metade dos votantes apostava forte na equipa das quinas (40 por cento), mas a verdade é que nem às meias finais chegámos. A Holanda, equipa em que o autor deste blogue votou, acabou de ser eliminada há umas horas pela Rússia, pelo que apenas os votantes na Alemanha (10%) e na Espanha (5%) ainda têm hipóteses de acertar no vencedor.
Uma palavra para os visitantes que, votando em "está a haver um europeu?" revelaram que o futebol não é, nos tempos que correm, uma prioridade. Com tristeza me despeço (qual selecção de Scolari). Bem hajam todos e até à próxima poll.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Bruxelas, Bélgica

Fui com a Epson a uma conferência sobre Green IT e estratégia ecológica. Pude passear durante umas horas na capital belga e comer as famosas Mule - mexilhões com batatas fritas e cerveja belga. Não é mau, mas uma boa feijoada à transmontana com um Duas Quintas arruma aquilo a um canto. Até estava calor, mas o tempo na zona da Flandres é horrível. A meio do almoço (numa esplanada na Grand Place) começou a chover torrencialmente. Uma parvoíce. Além disso, não há grande coisa para ver. «ah, e tal, e o miúdo faz xi-xi e coiso.» epá, brilhante! Os Jerónimos não são nada comparados com uma estátua de uma criança de 40cm a aliviar-se para uma fonte.
Também fiz uma visita ao Parlamento Europeu e tirei esta fabulosa fotografia ao lado das caixas de correio dos deputados portugueses. Afinal, as nossas cartas de contestação têm destinatário... Aproveitem: é das poucas vezes que os estimados leitores poderão ver-me de blazer.

Detalhes da viagem
Tempo de viagem - 5 (directo)
Comida - 1
Estadia - 3
Clima - 1
Interacção com nativos - 1
Geral - 2,2

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Questões do dia-a-dia VII

- Mas por que razão temos que gramar com 20 minutos de anúncios de cada vez que vamos ao cinema ver um filme?

- Por que razão ninguém na "Tugalãndia" acredita que o sol pode mesmo fazer mal? Basta passar na praia às 15h para ver a "turma do cancro de pele" a torrar...

- Para se ser comentador na TVI tem de se ter algum curriculum especial, ou basta ser parvo?

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Genéve, Suiça


Minutos antes do jogo. O nervosismo imperava, mas acabei
por não precisar de calçar as chuteiras.

Eu estive lá, e muito embora ainda não tenha fotos e vídeos meus para convosco partilhar, fica prometido um update a este post mais lá para a frente. Por enquanto, as fotos são so meu amigo S.M., a quem agradeço a amabilidade de mas ter enviado para que eu possa publicar este post em tempo útil. A viagem não correu bem, no geral. Houve quem perdesse o bilhete de identidade e tivesse muitos problemas a entrar na Suiça, e a saída à noite para comemorar a vitória sobre a Turquia saiu-me muito cara. Depois de 2 horas a tentar arranjar um taxi, lá conseguimos um, mas custou-nos cerca de 50 euros (o hotel onde ficámos hospedados era em França, junto à fronteira). Além disso, como já referi, deixei a máquina fotográfica digital esquecida no autocarro, pelo que a Canon (a empresa que nos convidou) só conserguirá fazer-ma chegar daqui a duas semanas (por ora, estou de férias). De qualquer forma, a companhia foi óptima e o jogo, como todos os estimados leitores concordarão, proveitoso.
A organização Suiça? Quem não gosta de futebol não deve organizar estas coisas. Lá para organização de regatas, campeonatos de golfe e outros desportos elitistas deverão os helvéticos ter jeito, mas para desportos "do povo" como é o desporto-rei, mais valia estarem quietos. A verdade é que o europeu quase lhes passa ao lado. Sim, há bandeiras suiças nas janelas (embora haja mais portuguesas), mas na hora do jogo Suiça-Rep. Checa andava imensa gente na rua (a perder o jogo, portanto). A rigidez da organização suiça quase roça o fascismo. A zona de comemorações fecha às 24h (?!?!?!?!?) e nas ruas, antes e durante os jogos, há tanta alegria como na sede do PP depois das últimas legislativas.
Uma última palavra para os turcos. Cheiram mal (ao menos sou sincero), mas sabem perder. Depois do jogo, juntaram-se à festa, como poderão os leitores ver quando eu publicar as minhas fotos e os meus vídeos, lá mais para a frente.

Detalhes da viagem
Tempo de viagem - 5 (directo)
Comida - 3
Estadia - 3
Clima - 1 (chuva e frio)
Interacção com nativos - 2
Geral - 2,8


Nota: aproveito para chamar a atenção do leitor para a poll publicada antes deste post.


Na foto: FM, da revista T3, eu e Basílio (Maxmen). Atrás, Pedro, da Men's Health.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Polls do deserto IV: o europeu

Quem vai ganhar o Europeu?
Itália
França
Alemanha
Holanda
Rep. Checa
Portugal
Espanha
Russia
Está a haver um europeu?
pollcode.com free polls

domingo, 8 de junho de 2008

Questões do dia-a-dia VI

- Nas casas de banho dos aeroportos, há cada vez mais urinois com moscas pintadas na superfície branca. É para fazer pontaria?

- Não é suposto o ministro da agricultura e pescas perceber alguma coisa de agricultura e pescas?

- Nas palavras do meu querido amigo HS, "Junho era Verão, não era?"

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Praga, República Checa

Consegui ver o essencial em algumas horas, mas não mais que isso. De qualquer forma, deu para perceber que a capital da República Checa merece sem dúvida uma visita mais prolongada em turismo. Está repleta de história e de museus e monumentos. Tem paisagens bonitas e a ideia que passa é que facilmente se consegue perder lá dois ou três dias. Tive oportunidade de ver o centro, o bairro judeu (lindíssimo) e a famosa ponte presente em todas as fotos e postais da cidade. Parece realmente a Paris do leste europeu, mas os checos são mais simpáticos que os franceses. Na volta, ia perdendo o avião para Lisboa. Gostei tanto a cidade que dei por mim a pensar (quando entrei para o avião) se não teria sido bom perder o último voo do dia...

Junto à estátua de D. Giovanni. A famosa ópera de Mozart foi escrita enquanto o compositor austríaco estava em Praga

Detalhes da viagem
Tempo de viagem - não aplicável (na volta de Brno)
Comida - 4
Estadia - não aplicável
Clima - 5 (sol formidável)
Interacção com nativos - 4
Geral - 4,3